Thursday, November 13, 2008

JUDAS PRIEST - 12/11/08 Teatro Bourbon Country


Pela terceira vez fui conferir o show de uma das bandas que mais gosto, no Teatro do Bourbon Country ao qual fiquei meio chocado ao entrar. Uma das razões é que achei que não caberia tanta gente, e a segunda é a proximidade do palco com o povo. Mas incrivelmente não lotou, encheu é verdade, mas pude assistir o show legal, sem apertamentos e empurrões.

Acompanhado de meus amigos Fabricio, Matuza e Chechecudo, aguardávamos na pista o início do espetáculo quando por volta de 21:10h as luzes se apagam, as cortinas se abrem, o palco se ilumina um pouco e começa a introdução - tudo isso acompanhado da gritaria generalizada dos headbangers presentes. Uma fraca luz roxa iluminando o pano de fundo do palco, trazendo uma figura de Nostradamus com seus olhos "vivos" representados por luzes vermelhas. O palco era semelhante com o do show que assisti uns anos atras, umas estruturas elevadas nas laterais, nos dois lados da bateria de Scott Travis.

Os músicos então aparecem tocando Propechy, do novo album! Eis que surge do chão (por meio de um elevador), o vocalista mais afudê do heavy metal, vestido com um manto e um cajado, ambos prateados. Rob Halford se fez presente e o local veio abaixo!

Esse cara dispensa comentários, ele é a personificação do metal vivo! Andando de um lado pro outro calmamente, sério, concentrado em cantar com seu microfone carregado de efeitos e conduzindo o público a participar do show como um maestro! O vestuário também é algo incrível, um casaco para cada música! Casaco de espelhos, tachinhas, caveiras, couro, um figurão incomparável! Achei Glen Tipton, um dos guitarristas, meio apagado dessa vez, parecia cansado, mas o restante esbanjava energia, principalmente KK Downing que tocava sua guitarra interagindo com os fãs do início ao fim do show!

Outra coisa que achei legal foi o repertório dessa turnê, igualmente dividido entre os anos 70,80, 90 e 2000. Músicas "obscuras" dessas décadas foram tocadas, por exemplo Dissident Agressor(1979), Sinner(1979), Devil's Child(1982) e também Rock Hard Ride Free(1984). Do album mais amado pelos fãs, Painkiller, foram tocadas 3: Hell Patrol (pra por a casa abaixo), Between the Hammer and the Anvil e a faixa-título.

Fora a espetacular performance de todos os músicos, a produção de palco e figurino é algo que merece algumas linhas aqui. Na música nova Death, uma figura disfarçada de morte aparece no palco empurrando Rob numa cadeira diabólica com cranios nos seus encostos de braço, cantando a música inteira sentado nesta. O bis é claro aconteceu com a clássica Harley Davidson, ligada e soltando fumaça pelos canos!

Segue o setlist:

Intro

Prophecy

Metal Gods (com o povo "marchando" junto com a música)

Eat Me Alive

Between The Hammer And The Anvil (as músicas do Painkiller são as mais queridas pelos fãs)

Devil's Child (bem anos 80)

Breaking The Law (essa não podia faltar né)

Hell Patrol (foi uma das mais cantadas)

Death (essa foi a da cadeira)

Dissident Agression (essa foi uma surpresa, considero uma música a frente do seu tempo)

Angel (baladinha do Angel of Retribution)

Electric Eye (obrigatória)

Rock Hard, Ride Free

The Sinner (outra surpresa, música clássica dos anos 70, veja o video nao feito por mim)


Painkiller (outra obrigatória)

Hell Bent For Leather (a primeira do BIS, com a Harley fumando)

The Green Manalishi (mais uma surpresa, essa música é ducaralho)

You'v Got Another Thing Comin'(finaleira)

Moral da história, um show do Judas é único, um espetáculo como poucos. Gostaria que me respondessem que outra vertente do rock possue shows assim, cheios de energia, performáticos, teatrais, virtuoso e com super produções?

Thursday, October 11, 2007

Hammerfall - 01/10/2007 Bar Opinião

Pois é, aqui estou eu de novo relatando o show do Metal Nórdico do Hammerfall, que aconteceu numa segunda feira quente aqui em Porto Alegre.

Cheguei na frente do Opinião e fiquei aguardando um amigo que estava com o meu ingresso...liguei pra ele, o qual afirmou que estava no Speedy comendo e em seguida estaria a caminho.
Pra passar o tempo entrei num boteco e pedi uma cerveja, quando o dono do bar começou a falar do nada, um papo muito estranho, acredito que era uma espécie de aviso, sei lá...mas bom, isso é um outro assunto. Depois de uma meia hora, chega o Fernando Chechecudo com o meu ingresso acompanhado do Zeca (caveira preta) e o Matuzo.

Entrando no Opinião relativamente cheio, estava tocando um DVD do Helloween no telão e o povo cantando junto. Dali a pouco se iniciou uma coisa legal que eu tenho notado em todos os show de metal que tenho assistido em POA: pontualidade! Pontualmente às 22h o show começou!
"Threshold" foi a música de abertura...e vou dizer pra vocês porque o Hammerfall é uma banda muito foda: a presença de palco dos caras é muito fudida! Os caras se movimentando com seus instrumentos, erguendo os braços, cantando e sorrindo pro povo - é uma coisa muito mais forte que a execução das músicas, verdade seja dita!

Verdade seja dita, achei que as músicas perdem muito para as versões de estúdio, principalmente nos duetos de guitarra que praticamente não existem ao vivo, com Stefan Elmgren fazendo quase todas as partes. Joacim também é um vocalista 20% menos do que é em estúdio, precisando várias vezes disfarçar quando sua voz não atingia as alturas originais dos registros nos albums.

Mas apesar disso, o fator "presença de palco" faz com que o show deles seja um dos melhores da atualidade. Outro detalhe que chama a atenção, vocês vão me chamar de viado, mas o vestuário dos caras é também muito foda... o Baixista Jesper, que retornou a banda há pouco (depois de 10 anos) usava uma jaqueta de couro com uma caveira vermelha no ombro, muito bala! Joacim usava um colete com uma camiseta preta por baixo com uma caveira pegando fogo na parte frontal...incrível! Aliás uma coisa muito estranha é que os olhos dele pareciam negros, sem pupila, nem a esclerótica (a parte branca do olho), igual ao que aparece no clipe de "Natural High" (assista aqui), vai ver eram lentes ou algum efeito de ótica diante de tanta iluminação. O guitarrista Oscar era o mais enfeitado de todos, usando muito couro, botas, um casacão preto enorme, parecido com os do Rob Halford...é o chamado metal bodoso.

Na parte musical tocaram Let the Hammer Fall, The Fire Burns Forever, Blood Bound (essa foi linda), Natural High, Reign of the Hammer (essa ficou horrível sem os duetos do Oscar) e mais algumas que não lembro, todas elas com o povo cantando inteiramente sem cansar, uma hora e cinquenta minutos de show direto. Sem solos de bateria.

Eu já tinha assistido um show deles em 2003 e devo confessar que não mudou muita coisa daqueles tempos pra cá...continua sendo a banda perfeita pra quem é fã, é um metal honesto, sem frescuras e que na minha opinião está no auge da carreira até aqui. O último album "Threshold" é o melhor de todos. Ouçam a música "Carved In Stone", uma das mais belas músicas de metal já compostas.

Abraços a todos,

Wednesday, April 25, 2007

Testament 24/04/2007 - Bar Opinião


Um dia esperado por muitos, TESTAMENT em Porto Alegre, pela primeira vez e com a formação clássica! Com exceção do baterista.

Cheguei lá por volta das 21:20h, o show estava marcado para as 22h, filas imensas se formavam na frente do Opinião, quase uma quadra inteira de comprimento. Gente pra caramba, até que o portão abriu e foi aquela gritaria.

Encontrei dois amigos meus, o Fernando Chechecudo e o Biscoito. Então acompanhado de ambos, entrei.

Lá dentro não estava tão cheio, achamos um excelente lugar na pista que tinha até um suporte pra deixar a garrafa de cerveja e ver o show de um ângulo privilegiado. Som mecânico rolando "Fight Fire With Fire" do Metallica.

No palco estava uma bateria coberta por um pano preto, que logo depois foi revelada num modelo relativamente simples, mas com dois bumbos e muitos pratos, sem muitos tons e tambores. Cabeçotes Marshall e caixas Dahm pra guitarra do Skolnick, não consegui ver o cabeçote do Clemente nem o Ampli do Greg. Soma-se ainda um pano de fundo com o nome TESTAMENT e dois telões de plasma nas laterais.

O som mecânico cessa, a fumaceira começa, as luzes se apagam, começa a rolar a introdução...e a gritaria se faz mais forte! A sombra do baterista acenando, depois o vocalista entra na penumbra, acena pra todos, as luzes acendem e a banda inteira entra detonando com "The Preacher".

Pessoal, eu vou dizer pra vocês, eu tenho o DVD recente deles ao vivo e afirmo: o show que eu vi ontem é MUITO MAIS PERFEITO que o DVD!

A primeira coisa que chama a atenção: o guitarrista Alex Skolnick (clone do Kleidir). O cara está muito mais seguro, toca sorrindo, vai à frente na hora de solar, levanta os braços, atiça o povo...vai ter performance de palco assim na PQP! O baixista Greg Christian é animal!!! Bate com força nas cordas do baixo, toca preciso, gritava de emoção junto com o povo, sorridente, emocionado, um magrão chupado clone do Charles Mason, impressionante! O batera novo é Nick Barker, um gordão careca parecido com o João Gordo mas com o dobro do tamanho! O papel dele foi cumprido direitinho, não acrescentou nada, tocando as músicas fielmente como foram gravadas. Peterson era a figura de sempre, preciso, agitando o tempo inteiro, e como o set desse show foi baseado nas músicas mais antigas, ele não solou muitas vezes, fez mais marcação de base. Deixei pra falar do destaque por último: CHUCK BILLY!

O vocalista é algo impressionante, atualmente quase idêntico a Mercedes Sosa!
O cara canta muito, mas muito mesmo, é perfeito, não desviou nada do que cantou no estúdio! E olha que pelo menos ele está 17 anos mais velho desde a época que registrou as músicas no estúdio! Dava pra ver o esforço e a emoção dele pra cantar, as partes com tons mais altos eram arrepiantes, perfeitas, aliadas com tons guturais, uma técnica impressionante.
Sem falar do fator frontman, carismático, sorridente...esse cara é fodão!!!
Inesquecível a hora q ele anunciou: "DISCIPLEEEES TO ...THE...WATCH...WATCH...WATCH!"

As músicas executadas não poderiam ser melhores, Over The Wall (o melhor momento do show), Trial by Fire, Greenhouse Effect (muito foda), Souls of Black (com um solo lindo), The Haunting (essa foi pra chorar), entre várias, todas executadas com muita paixão pela banda.

Sei lá, não tenho muito mais pra dizer, é o tipo de show que só sendo espectador mesmo pra saber a grandeza do momento proporcionado ontem! Hoje eles tocam em SP, amanhã em Curitiba e sexta no Rio, se eu pudesse pegava um avião e estaria lá na frente do palco novamente grtiando! Eles merecem!

Show histórico, sem dúvida!

Friday, March 31, 2006

Helloween - 29/03/2006 Bar Opinião


Dia 29/03/2006, quarta-feira de show do Helloween no Opinião.
Antes de entrar, aquele ritual de sempre...beber uns "guaranás" e colocar o assunto em dia com os amigos no Odisséia.

Às 21:55h em ponto entrei no Opinião acompanhado dos meus amigos Sr. e Sra.Souza, pra nos depararmos com uma multidão que
praticamente lotou o lugar.
Havia lugares apenas no balcão do bar, de resto tudo lotado.

Ali pelas 22:12h o show começa com uma introdução narrativa de uma figura encapuzada, o Keeper of the Seven Keys, em carne e osso, até que o show começa com a música do novo album "King for 10.000 years" - nem preciso dizer que como quase todos os shows do Opinião, o som estava péssimo! Mesmo de frente pro palco eu conseguia mal ouvir a bateria e o som da guitarra do Sascha, os demais estavam num volume muito baixo. Pra vocês terem uma idéia, a segunda música do show "Eagle Fly Free" eu não consegui ouvir nada. O povo cantando era
mais alto que o som de palco.

Andi Deris começou o show inspirado, cantando muito, dava pra ver na cara dele a confiança pra cantar. O guitarrista Sascha era o oposto, tamanha falta de motivação, não sei como uma pessoa pode não esboçar um sorriso diante daquela tremenda captação de energia do público, ele deve ter algum problema grave. O outro guitarrista Michael Weikath foi a mesma figura de sempre, fazendo bem a sua parte e algumas palhaçadas aqui e ali. Markus foi o destaque do show, transbordando carisma, técnica, criatividade e uma presença de palco impressionante. É o melhor da banda atualmente. O baterista novo é uma viagem! Depois vou contar o que essa figura aprontou! Nota 10 pro cara!

Bastou elogiar o Andi Deris e o cara começou a cantar cada vez pior, mas muito ruim mesmo, beirava o ridículo. Não conseguia cantar nem as músicas da era Kiske nem as da sua própria época. O Show prosseguiu com "Power", "Future World", "Mr.Torture", "A Tale That Wasnt Right", "Keeper of the Seven Keys", "Mr.God" e mais outras tantas, até que veio o solo de bateria. Normalmente os solos de bateria de bandas de power metal são todos iguais, mas esse cara ontem fez algo diferente. começou com uma coisa bem simples, uma levada pra atiçar o povo, com aquelas clássicas paradinhas pro pessoal gritar "EEEEEEHHHH!", depois ele trepou no banquinho e fez aquela velha história de pedir o lado direito, depois o meio, o esquerdo
e finalmente todos juntos. As caras e bocas que ele fazia eram muito engraçadas, então numa dessas gritarias, o cara dá uma reboladinha e mostra a "teta" pra todo mundo...ehehehe, matou a pau! Na sequência ele senta no banquinho de novo e começa um solo pra lá de técnico, imitando uma escola de samba, muito bem feito mesmo e nunca deixando de fazer as caretas engraçadas.

O show prossegue com mais algumas músicas e vem o solo do Sascha. Todos saem do palco deixando apenas ele tocando sozinho. logo em seguida entra uma pessoa pra duelar com ele, ninguém menos que, sim ele mesmo! O baterista com uma guitarrinha de brinquedo...! ehehehe!
A brincadeira de um solar e o outro responder (com playback) foi muito engraçada, um dos melhores momentos do show.

Após essa parte cômica, tocam mais algumas músicas e saem do palco se despedindo, para voltarem pra mais 2 BIS.

Foi um show bonzinho, mas fraco, tanto pelo som como pela banda em si. A verdade é que esse ANDI DERIS NÃO DÁ MAIS!
Alguém falou que ele podia cantar heavy metal e o cara acreditou!
Não pago mais pra ver show do Helloween enquanto esse cara continuar na banda.


abraços a todos,

Foto: Gabriel Goncalves

Friday, March 10, 2006

Children Of Bodom 15/08/2004 - Opinião



Gurizada,

domingo vi o melhor show em que fui esse ano...a banda finlandesa do COB ...!

Nunca fui muito fã do COB, pra falar a verdade eu achava inovador, bem feitinho e achava que os músicos eram acima da média...mas nunca consegui escutar um album na integra. Eu saí do show boquiaberto...não esperava tanto. Sabe aqueles show que tu não dá nada e te surpreende? Pois é...

Saí de casa mais pelo ritual de ir ao um show de metal no Opinião, aquela coisa de ir lá pra frente, encontrar a gurizada, beber umas berejas nos botecos da frente e depois curtir o calor do show (q bicha...).

Quando entrei, fiquei surpreso com a qtde de povo que tinha lá dentro...bem mais gente que o Primal Fear, muito mais...mas vamos ao show...

Começou com uns 20 minutos de atraso...com uma introdução à la Hitchcock, fumaça e tudo o mais...as luzes se acendem e entram todos...com exceção do guitarrista vocalista...uns alemãozinhos tipo Hanson, com uns cabelinhos bem cuidadinhos, no fundo apenas um pano de fundo com um desenho parecido com o do Firefly do Uriah Heep, no palco um batera (com pedal duplo, sem 2 bumbos), um baixista, um guitarrista base e um tecladista com o teclado virado de cabeça pra baixo preso na mesa...aliás foi um dos destaques do show, o cara era mais rápido que o vento e criativo pra caralhooo!

A multidão gritava sem parar e grita mais forte quando entra o vocalista/guitarrista com a boca cheia dágua e dá uma cusparada na gurizada...hehehe achei muito engraçado (pq não foi comigo), mas aqui é interessante fazer uma descrição física do sujeito...uma BEESHONA LOUCA!

O louco entra com o cabelinho bem cuidadinho, jogado pro lado, de unhas pintadas, batom, olhos pintados, com a boca semi-aberta como só viado sabe fazer...era uma mulherzinha! A música começa, o cara se curva todo na frente do microfone com a guitarra, faz uma cara de malvado e começou a cantar num estilo Kreator...e devo confessar que foi ducaralho...o opinião quase veio abaixo, fiquei mais abobado ainda quando descobri que era ele q fazia todos os solos, o cara toca muita, mas muuuuuitaaaa guitarra, tinha musicas em q ele solava e cantava junto...era quase um Geddy Lee!

Os demais músicos eram muito bons também...o guitarrista-base principalmente, sempre com alta performance de palco todos eles...contagiante, seguiram tocando várias musicas famosas, e eu sempre abobado quando o vocalista/guitarrista (o destaque do show) duelava com o tecladista. A participação do povo gaúcho tb é de tirar o chapéu...muita energia, o tecladista parecia muito emocionado com o povo ovacionando ininterruptamente.

Chegou a hora do solo do tecladista...todos saem do palco com exceção desse, até q o guitarrista/vocalista volta e eles começam a duelar num estilo Encruzilhada...muuuuuito afudê, nem tenho como descrever o q eu vi.

Teve ainda um solo de bateria, que achei fraquinho no início e aproveitei pra mijar/pegar uma cerveja (a R$ 5,50, um assalto), depois a banda voltou...tocaram mais algumas músicas, saíram e voltaram pra um BIS de mais 3 músicas...e o show acabou...os caras curtiram muito, ficaram apertando a mão da gurizada de cima do palco, já com o som mecânico (do Motley Crue!!!) tocando no fundo pra expulsar o povo de lá.

Muito bem pessoal, gostei pacas do show... e já q eles talvez não venham tão cedo pra cá, vamos esperar que eles lancem um DVD ao vivo pra que vocês tenham uma noção do que eu curti ontem!

Foto por Marcos Rovere

Monday, February 27, 2006

STRATOVARIUS 25/08/2005


Sabe aqueles shows que o artista toca todas as músicas que o fã quer ouvir? Pois é, esse foi o show do Stratovarius ontem.
Com hora marcada pras 22:00h horas, a abertura do show foi a melhor abertura de show que eu já vi na minha vida. Uma música classica em allegro rolava alta enquanto passava um video em um telão duplo da banda chegando no NOSSO aeroporto, no hotel da NOSSA cidade, filmando ônibus da CARRIS, focando o NOSSO por-do-sol, mostrando uma panorâmica de PORTO ALEGRE com a banda junto na piscina do hotel.

Coisa pra emocionar qualquer um que estava lá dentro do Opinião ontem! Depois disso, mesmo quem nunca tinha visto a banda antes já tinha ela como "querida" depois desse grandioso video.
O video termina, as luzes acendem e o show começa com "Maniac Dance", o hit do disco novo, e como cortesia do Opinião, o som estava péssimo, mas o operador da mesa foi consertando à medida que o show de desenrolava.

Pra vocês terem uma idéia do setlist dos sonhos que foi executado ontem, seguiram AT THE SPEED OF LIGHT, BLACK DIAMOND, TWILIGHT SYMPHONY, WILL THE SUNRISE?, FOREVER, COMING HOME, AGAINST THE WIND, HUNTING HIGH AND LOW, UNITED, FATHER TIME e mais algumas que não lembro agora...só as músicas perfeitas, e quando eles anunciaram DESTINY meu queixo caiu, tocaram os seus majestosos 10 minutos ali mesmo.
Os músicos são uns palhaços, brincam o tempo todo entre eles, vale destacar o malabarismo das baquetas entre o guitarrista e o baterista, um passava a baqueta pro outro e jogavam pro publico, isso tudo com a música em execução.
Na hora de apresentar o baixista novo, Lauri Porra, o vocalista fala "in the bass...Lauri...PORRA!", com aquela cara de deboche...naquele momento eu pensei: "alguém deve ter falado pra eles sobre esse sobrenome". Eis que o baixista se aproxima todo risonho do microfone e larga: "Q PORRA!!!" - Ehehehe acabou com a minha dúvida.
O guitarrista e o tecladista são psicopatas totais, os caras erravam, inventavam coisas que não existem nas músicas e davam risadas dos proprios erros. O foda dessa história toda é que eu estou me recuperando de uma amigdalite e não pude nem gritar ontem, e vocês sabem que é foda assistir a um shows desses sem gritar, pedir música, participar e cantar...eu parecia mais era uma múmia sorridente, encantado com aquela festa. A cada música que iniciava, os telões laterais exibiam uma imagem de referência, tocaram músicas de todos os albums lançados com o Kotipelto no vocal, com exceção dos albums Elements Pt I e Elements Pt II. O album EPISODE, que é o meu predileto, foi o que mais teve músicas no setlist, 5 no total. Após 2 Bis de 3 músicas cada, a banda se despede com um pedido estranho do vocalista, que solicitou ao povo que falasse algumas palavras em finlândes, pelo que eu deduzi eram apenas um, dois, tres, quatro.
Depois disso se abraçaram, saudaram o povo e saíram.

Concluindo, o show foi perfeito e eu explico porque: quem é fã, paga caro pra ver a banda que gosta e assiste um show que supera as expectativas. Saí de lá com a impressão de que cada centavo tinha sido muito bem investido. Foi o show do ano!

MASSACRATION no Opinião


Após um breve aquecimento no Odisséia, entrei no Opinião acompanhado do Alemão para ver o show do Massacration!

Entramos e estava na metade do show da primeira banda de abertura, TOCATTA MAGNA, uma banda porto alegrense de metal andino. Achei muito fraco pelas passagens andinas que entravam muito forçadamente no meio do metal...não era aquela coisa natural que o Rhapsody sabe fazer muito bem.
Destaque para o cover de NO MORE TEARS. Foi a banda de abertura mais aplaudida.
Nessa hora o Marnei chega no local.

Na sequência entra a nova GROSSERIA que agora tem o Padrax no vocal, Nelsinho Buceta na guitarra, o baixista do Acustico Reggae e o baterista que era da Malévola/The Element. O som do Opinião não ajudou muito e tornou toda a apresentação da banda muito barulhenta, o que não impediu o destaque para o baterista, o cara é um monstro!
Tinha tudo pra ser um grande retorno da banda depois de 4 anos, mas o povo vaiou o tempo inteiro ...vaia alta mesmo, chegou a ser tão constrangedor, que o Padrax mandou todo mundo se foder várias vezes...

A última banda de abertura era a Disrupted, quase tão barulhenta quanto a Grosseria, e também tinha um baterista monstro...o que não impediu as vaias... a banda pareceu não se importar com isso e fez um show cheio de energia, destaque para o cover SABBATH BLOODY SABBATH.

Depois de um breve intervalo, começa a tocar de introdução a música do HERMES E RENATO...e entra o MASSACRATION NO PALCO!!! Nessa hora se viu nitidamente que todo mundo que estava no Opinião foi lá só pra ver o Massacration mesmo! A gritaria era generalizada!
Devo dizer que o início do show foi a melhor parte, pois ao começarem o instrumental da primeira música, entra um carinha de gravata e bermuda no palco, com aquelas perucas típicas do Hermes e Renato, mandando parar o som, dizendo que tinha uma liminar na mão que proibia o show...ehehehe.
A banda pára de tocar e o Detonator pede pro publico chama-lo de FILHA DA PUTA!
O tal carinha com uma cara muito séria fala: "Pessoal, cadê o respeito? Eu já fui jovem, já curti rock pauleira..."
Nisso entra o Joselito com uma clava de isopor e dá-lhe na cabeça do cara...ehehehe, muito bom mesmo...
Depois o show seguiu normal mas com pouca comunicação com o público, apesar da tremenda participação desse.
O triste veio logo depois...os caras tocaram menos de 25 minutos e foram embora!!! Não voltaram nem pro BIZ!
Decepção total...todo mundo saiu falando : "Paguei 20 reais pra não ver nem meia hora de show".

Uma vergonha e decepção, o q me fez pensar que os caras são mercenários mesmo...
Vocês que ficaram em casa, fizeram um baita negócio...a festa tava legal mas não valeu os 20 reais pagos.
Peguem esse dinheiro e vão até o cinema mais próximo ver o melhor filme do mundo: STAR WARS: EPISODIO III - é muito mais negócio, o mestre YODA é muito mais bonito!

Um abraço e que a Força esteja com vocês !

SHOW DO SODOM 22/02/2005


Terça 22 de Fev de 2005, cheguei na frente do Manara e me impressionei com a quantidade de gente que se animou a presenciar o show do SODOM - tinha fila pra entrar. Pensava eu que o Manara tinha a estrutura perfeita pra um show do porte do SODOM, achei que ia me encostar no balcão do andar de baixo e ver o show bem descansado bebendo uma bela e gelada cerveja. Pois é, só que o lugar lotou...e tiveram que abrir o andar de cima pra dar conta de tanta gente.

Confesso pra vocês que eu conhecia pouco do Sodom, o único álbum que eu conheço bem é o AGENT ORANGE e tocaram apenas duas desse trabalho...mas uma banda com mais de 20 anos de carreira deve ter problemas pra montar um set list que agrade a todos.

Com uma hora e meia de atraso o trio germânico entra no palco sem introdução nenhuma e o lugar quase vem abaixo! Quando vi os caras no palco, parecia uma banda de surf music...umas bermudas camufladas, camisetas regata preta com as bordas vermelhas. Todos eles beirando os 40 anos, tocando instrumentos FERNANDES (uma marca alemã que o pessoal do Helloween usou durante anos), uns amplificadores valvulados que não consegui identificar (com uns Marshalls de backup em cima destes), e TRANSBORDANDO SIMPATIA!!! Esse é o ponto forte da banda, os caras sorridentes o tempo todo e interagindo muito com o público entre uma música e outra - isso faz com que mesmo quem não seja fã, passa a no mínimo respeitar a banda. A simpatia e o carisma contagiam sem dúvida.

"SODOM, SODOM, SODOM...!" o povo não parava e lá pelas tantas o guitarrista fala num
português quase perfeito: "OBRIGADO PORTO ALEGRE, É A NOSSA PRIMEIRA VEZ AQUI, MUITO OBRIGADO A VOCÊS!!!". As palavras não eram exatamente essas, não consigo lembrar de tudo...mas o povo aplaudiu fortemente e o cara largou ainda: "E MAIS UMA COISA...VOCÊS SÃO TUDO LOKO!!!" - ehehehe achei fantástico.

Outra coisa legal é a iluminação muito perfeita deles, aliás...me pareceu q a CREW da banda
era de apenas 4 pessoas, um pra mesa, outro pra luz, um roadie em cima do palco e um mané
que ficou filmando o show o tempo todo pra um futuro DVD
, segundo o baixista.
Numa certa altura do show o baterista levanta da bateria aparentemente MORTO de cansaço,
com a boca aberta, uma visível falta de ar...então o baixista alega que há um problema nas
"stick drums" ou nas "skins drums" (não entendi muito bem) e a banda sai do palco.
Só q nesses minutos de ausência, ninguém foi consertar nada na bateria! Conclui que o
baterista tava mal mesmo...precisava de um tempo pra voltar...ehehehehe, tô rindo mas deve
ser muito foda!


A banda volta, toca mais algumas músicas e na hora de apresentar os membros novamente
ouvimos num português quase perfeito "E NO BAIXO: TOM ANGELRIPPER!" ehehehe o cara se puxou!
Mais um BIZ depois e o SODOM se despede, deixando um excelente show na memória de todos os presentes que pagaram R$ 35,00 e que ficaram esperando o Nuclear Assault que furou a vinda pra cá por motivos ainda desconhecidos.
Pra quem quiser saber mais sobre o SODOM.
http://sodomized.info